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Mostrando postagens de dezembro, 2020

Passagem de ano de ricos

  Aqui este um ano novinho em folha pronto a usar! Diz a crença popular, que a nossa sorte esta ligada há das pessoas que connosco se despedirem do ano velho e nos desejarem um novo ano! Se assim for, espero que o povo tenha razão, este ano vou ficar rica! Sim, porque passei o ano com 80 pessoas, numa herdade de 3000 mil hectares, onde só no parque automóvel havia 8 Jaguares ultimo modelo novinhos em folha e outras viaturas do género onde o valor total andará à volta de 6 milhões de euros! O jantar, além de iguarias que não me atrevo a escrever o nome com medo de errar, foi acompanhado por, nada mais, nada menos do que por Moët & Chandon, também havia vinho branco e tinto mas só para quem pedisse! E para terminar a noite uma canja de faisão. Claro está a musica estava de acordo, dai a minha presença em sitio tão selecto, Maria Anadon e a sua banda, animaram o cocktail logo no inicio da noite e depois a festa perto da meia-noite para acompanhar a observação das estrelas e a lar...

Passagem de ano e a tralha

  Hoje foi dia de limpar a casa, deitar fora a tralha que só serve como peso e fazer balanço... Este ano fiz coisas lindas, trabalhei com gente incrível, participei em projectos muito bonitos, fiz parcerias com gente que tal como eu quer melhorar o mundo. Também conheci gente que nada vale, trabalhei em coisas que correram menos bem e tive apertos difíceis...mas esses são o tal "peso" de que me livro e que deito para trás das costas, porque o negativo não se me cola. Tomei sustos grandes, a Midus caiu e veio mostrar-nos a nossa debilidade como seres vivos. Isto fez-me apegar mais aos que amo, já que amanha posso não estar cá ou não os ter. fez-me encarar algumas coisas sobre outra perspectiva e fazer concepções em coisas que fazem os outros felizes e que não beliscam a minha forma de ser. Cruzei o Oceano o que me fez sentir mais portuguesa, coisa que nunca tinha sentido. Fui avó a tempo inteiro o que me fez aprender a gerir melhor o tempo ( sim porque isto de tomar conta do n...

O avô Inácio

  A minha família sempre viveu com pressa. Somos gente que tem sempre muita coisa para fazer. E por isso, por mais que nos vejamos muitas vezes temos sempre pouco tempo para contar historias. A noite de Natal e o dia de anos do meu pai são a excepção. Ai, ninguém tem pressa e existem sempre historias para partilhar. Este ano tive mais uma revelação... A minha mãe é sacaia, talvez não saibam mas este é um tipo de alentejano particular, são gente que trabalha muito, com grande tendência para os negócios e que gostam de ter dinheiro. Ora com esta conjugação era normal que fossemos ricos, mas não somos. Este Natal descobri porque? e fiquei contente! O avô da minha mãe ( que a educou) era negociante e a sua mulher também. Gente com casas, terras e uma vida muito boa, tinham por isso dinheiro para comprar o que quisessem. Mas o meu bisavô, de cada vez que iam à Feira (porque naquela época comprava-se nas feiras) e os filhos ou a mulher escolhiam uma coisa cara, dizia -lhes como quem não...

também tenho medo

  Ontem um comentário do Paulo Nobre num post de um amigo comum ele disse-me que quer mais Lurdes...sei porque o disse e partilho convosco, um pouco com a esperança de ter mais comigo embora não me ache nada de extraordinário. O que defendo é simples, temos de reivindicar os nossos direitos, temos de lutar pelo que acreditamos e temos de perder o medo. É com o nosso medo que os patrões, chefes, políticos e gente medíocres conta! É o nosso medo que faz com que as nossas condições se tornem mais precárias! Somos nós que nos deixamos acuar! Também tenho medo às vezes quando bato o pé pelos meus direitos. Também me sinto desanimada quando vejo gente fazer jogos sujos por baixo do tapete e safar a vida de forma simples enquanto eu batalho duro. Também desanimo e penso que não consigo salvar o mundo. Mas nestas alturas penso em josephine baker, a primeira cantora negra a entrar pela porta principal de um hotel, porque fez finca pé e não teve medo! Lembro-me de Rosa Parks, que não cedeu...

Barrete de Natal

  acho ha muito, posso estar profundamente enganada, que nós passamos mais facilmente aos outros os nossos medos, receios e memorias ruins do que as boas. as boas, por serem prazerosas vamos passando mas como estão la´ sem causar magoas parece que estão menos presentes, vão-se vivendo. Por ter essa sensação, desde sempre que tento que aquilo de que não gosto por ter ma 'memoria tento não passar, tento que o outro não perceba que não gosto, afinal ninguém tem culpa das minhas dores. Há duas alturas do ano em que fiz sempre isso enquanto a minha filha era pequena. O carnaval e o natal. Eu não sou muito destas festas, tenho delas vivencias não muito positivas, tenho os meus motivos, mas achei sempre que a criança que me calhou não tinha que sentir isso e por esse motivo sempre fiz destas datas motivo de "alguma festa", não muito que isso já não era capaz mas o suficiente para ela decidir se iria ou não gostar. acho mesmo que errei na dose, pois a moça é muito fã quer duma qu...

a culpa ´nossa

  Morreu um jovem no hospital por falta de assistência. Estamos todos enraivecidos e bem com esta morte. Acusamos os políticos, acusamos os medidos, alguns acusam ate as divindades e bem! Mas falta-nos sempre acusar a nós próprios. Sim, nós também somos culpados! Nós deixamos que nos últimos 40 anos os governos fossem destruindo o sistema nacional de saúde português que era um dos melhore do mundo. E nestes últimos 4 anos nós deixamos mesmo que acabassem com ele. Porque não nos enraivecemos e lutamos pelo sistema nacional de saúde? Porque deixamos que o ministro da saúde tratasse este ministério como se nós fossemos números e não gente? Porque fomos todos a correr fazer seguros de vida e pagar consultas aos hospitais privados, dando força a esta destruição? Porque compactuamos com este crime? Porque é que depois disto tudo ainda fomos votar no PAF (salvo seja)? A resposta é simples...porque somos um povo que não pensa antes das desgraças acontecerem! Porque não levamos a serio o be...

Meninos com fome nunca a esquecem

  Neste jantar de natal, onde a comida abundava e o vinho corria vi de repente o meu pai entristecer e uma lágrima correu-lhe pela face. Apresei-me a perguntar o que tinha...nada só lembranças. E a historia veio. A historia dos seus natais de menino sem prendas de que nunca sentiu falta porque nunca ligou a presentes mas com muita fome. Uma noite em que sempre lhe pareceu ter mais fome que nas outras. Quis saber porque? Eu já sabia que ele era sempre convidado para cantar no coro da igreja por ter uma excelente voz, pelo que todos os anos era chamado para cantar na missa do Galo. A igreja não lhe dizia nada mas cantar fazia-o tão feliz que ia sempre. Ali se libertava e se esquecia da vida. Depois da missa havia sempre uma ceia para os meninos pobres, que a medo e envergonhados recebiam das mãos das senhoras ricas da cidade um caldo e uma côdea de pão com conduto para se aquecerem. Sempre se negou a comer aquele caldo, sempre odiou o ar piedoso das senhoras da cidade e sempre re...

Natal das desvalidas

  Fez hoje 42 anos que participei pela ultima vez no almoço de Natal das Desvalidas. O nome já é horrível, mas a encenação era pior ainda. Neste dia de Natal, no convento nós (as futuras freiras) e as freiras preparávamos o almoço, a mesa e tudo o que fosse necessário para a festa. Era o único dia no ano que servíamos as miúdas órfãos ou abandonadas que viviam no colégio. Era o único dia em que elas comiam no salão. Nesse dia, era-lhes permitido tomar banho de agua quente e vestir roupas novas dadas pelas senhoras da caridade.Exactamente ao meio dia elas posicionavam-se em frente aos seus lugares e esperavam...primeiro entrava o arcebispo, depois as senhoras da caridade. Passavam-lhes as mãos pelo cabelo e depois de rezar eram autorizadas a comer. A mesa nesse dia era farta. Os convidados comiam o que acham e elas iam petiscando, qual passarinho acabado de sair do ninho. envergonhadas e tímidas só respondiam quando lhes dirigiam uma pergunta, o que acontecia raramente. A conversa ...

O clima e as suas mudanças

  Hoje houve manifestações pelo clima por todo o lado. A palavra de ordem era "salvar o planeta". É bonito! Fica bem! Marcou-se um ponto de vista, o dos mais novos e como é deles o futuro é importante que o façam. Mas...e é sempre nos "mas" que as coisas descambam...se eles não mudarem os comportamentos de nada vai valer estas palavras de ordem e estas manifestações, pois só salvamos o planeta com atitudes, com mudanças de comportamento e ai eu penso que eles não estão preparados para alinhar! Para salvarmos o planeta precisamos mais do que reciclar, precisamos deixar de consumir o que polui. E o que polui está impregnado nos seus comportamentos ... Quererão eles deixar de comprar 10 blusas só porque são baratas, em vez de terem só 3? Quererão eles manter o mesmo telemovel ou computador ate ele se estragar, em vez de trocarem de cada vez que aparece um novo? Quererão eles passar a ir pé para a escola em vez de ir no carro do pai? Quererão eles levar os livros num ...

a publicidade e o que nao nos é vendido

  Era ainda adolescente quando numas ferias em Odeceixe, conheci um jovem que acabara de montar uma empresa de publicidade ( ou marketing como se diz agora), hoje uma das empresas de referencia. Numa noite à volta da fogueira que fazíamos sempre em frente ao Raul discutia-se a publicidade ( eu na época não discutia nada, alias entrava muda e saia calada, mas prestava muita atenção) . O grupo com quem estava discutia com o sujeito que aquilo era uma forma de enganar as pessoas, que era uma das ferramentas do capitalismo para nos fazer consumir o que não servia para nada, para vender o que não valia nada. Foram muitas horas de exaltada discussão, com o jovem empresário ( hoje empreendedor) a defender a tese de que era necessário publicitar para vender e era preciso mostrar às pessoas as necessidades que elas não sabiam que tinham...aquilo virou quase briga e por fim, já de madrugada ele disse uma frase que nunca mais esqueci " a publicidade vai ser tão importante que vai conseguir ...

Cultura também é o Galo de Barcelos

  Como cultura é tudo. Sendo ainda mais especifica Cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade". Tendo isso em conta, a Guernica de Pablo Picasso é cultura, assim como o Galo de Barcelos gigante vestidinho de Croché da Joana Vasconcelos! Mas eu que sou inculta, quando olho para o Guernica reconheço nas pinceladas do pintor, não conhecendo a técnica, os sentimentos, as insatisfações do autor, os seus estados de alma e faço a ligação desta obra ao período histórico ali representado. Revejo ali a historia de uma guerra e a dizimação de um povo. Consigo reportar-me para uma época de repressão, de ditadura sofrido pelo povo do País Vizinho. E este reconhecimento faz-me ter novas e diferentes emoções, assim como me faz pensar em diferentes temas actuais ali representados. Também o Galo de Barcelos Gigante da Joana Vasconcelos, quando o o...

Não ao Centro Comercial

  Ontem na Assembleia Municipal foram a votação duas propostas que me são muito caras. A cidade livre do Tratado Transatlântico , TTIP (Transatlantic Trade and Investment Parternship), que foi aprovada o que me trouxe uma enorme felicidade. E a venda dos terrenos às Portas de Avis para a construção de um grande espaço comercial, que também foi aprovado apesar do meu voto ter sido contra. A democracia é isso mesmo, a maioria decide e eu aceito a democracia, quer ganhe como no 1º caso quer perca como no 2º. Quanto a minha posição sobre o Centro Comercial o que tenho a dizer foi aquilo que disse na Assembleia Municipal e que aqui vos deixo! " Não tenho certezas absolutas sobre nada, por tanto sobre este assunto também não, mas depois de todas as reuniões , especialistas que escutei e artigos que li, em nenhum consegui os argumentos que me fizessem votar favoravelmente esta proposta. Voto contra a vendas dos terrenos às Portas de Avis por achar que um edifício comercial desta nature...

Cornucópia fechou portas

  Andei a vasculhar aqui pela internet sobre a Cornucópia e verifiquei aquilo que sei há muitos anos mas que me continua a machucar...A Cornucópia diz que vai fechar e as companhias de teatro deste país não tem nada a dizer sobre o assunto! Apenas artistas individuais demonstram a sua solidariedade e o seu pesar! A dor que esta constatação me provoca no coração é de tal forma profunda que tenho estado aqui há mais de meia hora a olhar para as brasas da minha lareira, como se aquele crepitar da lenha e aquela luz alaranjada pudessem ajudar-me a compreender o incompreensível! A verdade, é que cada um esta por si e a solidariedade não consegue sobrepor-se ao medo de ferirem o poder que lhes atribui os subsídios ou pior ainda, fica menos um nesta corrida manhosa! A união faz a força, foi uma frase que aprendi a respeitar mas que cada vez esta mais em desuso, o país mostra-me por outro lado que quanto mais estivermos desunidos e de cócoras menos lutas ganhamos! Aqui e agora mais que nu...

Igreja de S. Francisco e o frio

  Faz por esta altura anos que fiquei de castigo durante 5 horas deitada no chão da nave da Igreja de S. Francisco...quando estava no colégio de freiras, nas alturas mais importantes para a fé nós, acompanhadas pelas freiras, íamos limpar e decorar a Igreja. Era uma tarefa dificil para meninas de tão tenra idade mas era obrigatório. Eu sempre que fazia as hóstias no colégio tirava às escondidas umas quantas pois gostava do seu sabor, ora numa destas idas, o padre por esquecimento deixou a Âmbula à vista e com hóstias lá dentro, sem lhes conseguir resistir e temendo ser vista comecei a devora-las, estava de boca cheia quando fui apanhada pelo páraco, que me pegou pela orelha e me deu um valente raspanete sobre o pecado cometido. Com a orelha vermelha e envergonhada pelo mal feito lá escutei o castigo e em vez de padres nossos e avé marias, tinha que ficar deitada no chão da nave de barriga para baixo ate ao por do sol. Um suplicio para quem como eu sempre foi muito friorenta, acho ...

Évora

  Aprendi a amar a cidade de Évora, o seu centro histórico e a sua historia com Tulio Espanca. Ele passou-me, e a muitos outros, a paixão pelos edifícios, pelos monumentos, pelas ruas,pelas pedras da calçada e pelo Alentejo. Esta minha paixão é tão grande, que quando vejo gente que tem papel decisor na cidade a cometer, autorizar ou faltar ao respeito a esta minha cidade, fico enfurecida. Se pudesse expulsava-os daqui! E isto já me aconteceu algumas vezes. Por outro lado, quando vejo o seu contrario é como se me adoçassem o coração! Foi o que me aconteceu ontem no debate sobre o Centro Histórico e o seu Futuro, promovido pela União de Freguesias do Centro histórico. Não só me alegrei com a Junta que promoveu o encontro, que acho de extrema importância, como me agradou as linhas de intervenção defendidas pelo Vereador Eduardo Luciano, que demonstrou também a sua paixão pela cidade que escolheu para viver. Mas o que me adoçou o coração e alegrou a minha noite foi a intervenção da Di...

boas famílias católicas

  Mais uma vez o Natal se aproxima... esta festa católica é das que me dá mais "comichão". Esta coisa de ninguém assumir que é católico e ir a correr preparar o Natal em família, sempre me deu arrepios. O natal para mim está associado a 3 coisas que não gosto... Compras...é um corre, corre para comprar coisas para esta e aquela pessoa, uma mais cara que a anterior. numa mostra patética de que somos mais ricos do que na realidade somos. E muitas vezes oferecendo ao outro uma coisa que ele não precisa e nem gosta! Gasta-se um horror de tempo de loja em loja, escolhem-se prendas para pessoas que vimos uma vez por ano e que nem conhecemos muito bem, gasta-se um dinheirão e depois na noite de 24 para 25 em 3 segundos já só restam os papeis! É a festa do consumismo e do pequeno burguês! A Festa da Família ... durante todo o ano a maior parte das famílias não se dá, muitos mal se falam, outros discutem mesmo cada vez que se olham, tem ressentimentos, magoas e nada para dizer uns aos...

O que estou eu ali a fazer - 2014 assembleia municipal

  É a segunda vez consecutiva que saio da Assembleia Municipal a pensar..."O que estou eu aqui a fazer?" A primeira vez foi na semana passada quando tive que escutar a bancada do PS a querer fazer desaparecer para debaixo do tapete o PAEL. O sistema tipo "troika" que eles próprio votaram e criaram para a cidade. Sistema esse que vai penalizar a cidade durante vários anos e nos OBRIGA a votar as taxas máximas para a cidade! Se tivessem dito, realmente o PAEL é mau, desculpem vamos lá tentar resolver isto, eu que fui ensinada de que todos erramos e que podemos sempre tentar resolver os nossos erros, teria saído dali com uma boa sensação...mas não eles resolveram querer fazer como se o PAEL não existe-se e que nós os que fomos OBRIGADOS a votar as taxas máximas é que erramos! Isso fez-me sair com um amargo de boca e a certeza de que existe gente que só faz demagogia, não importa como, com quem nem porque! Hoje, quando pensei que não poderia ser pior, piorou! O Governo...

heranças ou tralha

Em todas as terras há códigos específicos de afirmação, é assim, não se sabe como começou ou quem mas mantém-se com ligeiras alterações. Sempre que morre um parente na terra da minha mãe é ponto assente que os herdeiros vão ter de lidar com mais uma quantidade incrível de loiça de barro, alumínio, cobre e porcelana...Ja são centenas as que nos caíram no colo...o porquê é simples...fazia parte do estatuto! Durante dezenas de anos as Feiras de Redondo e de S. João eram os pontos de referencia da zona. todos tinham que ir a estas duas feiras, fazia parte da tradição, assim como no Baixo Alentejo ir à Fera de Castro. Nestas feiras se mostrava o poder da família, mostravam-se as melhores roupas e pelo tempo que lá se passava o dinheiro que se tinha, se se almoçava e jantava na feira ai o dinheiro era mesmo muito. Mas havia também outra demonstração de poder económico e social, a quantidade de barro e cobre que se comprava ( depois passou a alumínio e cobre e por fim porcelana e cobre). O...

Portugal esta fértil em noticias

  Portugal esta fértil em noticias, difícil escolher uma das muitas que me poem a pensar...e a pesquisar! Ele é Ricardo Salgado, o pobre banqueiro que afinal não sabia nada dos negócios do seu banco. Pobre dirigente que só se deu conta do caus quando já não o podia remediar, e claro a culpa é do contabilista! Ou é do Banco de Portugal, que depois de mais de uma década a apreciar as negociatas decidiu que não dava para tapar mais e resolveu levantar o cobertor e deixar os negócios de Ricardo Salgado a nú? Mas Ricardo ainda não esta "morto" ainda fala na comissão dos seus amigos Cavaco Silva e Mário Soares, porque será? Há!!! Ele é Mário Soares, o "pai da Democracia" que fez 90 anos e reuniu 300 "bons" amigos de varias áreas politicas, empresários de renome e banqueiros que ainda não caíram em desgraça! Como eu admiro os 300 amigos do Mário. Não só por serem muitos, (quantos de nós tem 300 amiguinhos???), como pelo consenso sobre o amigo Soares..." foi...

cemitério cheio

  Soube há pouco que na terra da minha mãe já não há lugar no cemitério ...não percebi, uma terra tão pequena como não há lugar? Pois não há! De há uns anos para cá muitos são os espanhóis que ali querem ficar...A historia é simples, durante a guerra civil espanhola muitos fugiram para Portugal e ao contrario das terras à volta na terra da minha mãe os habitantes, incluindo os GNR's, escondiam os espanhóis, fizeram mesmo casas subterrarias por baixo das suas para os esconder. Alimentaram-nos ate poderem ou quererem seguir viagem. Nenhum dos espanhóis ali chegados foi devolvido a Espanha ou morreu. Uma terra de gente pobre, onde a terra nada dá, deu para proteger e alimentar gente que fugia à morte. Agora querem voltar para a terra que os protegeu. Isto fez-me recordar uma outra historia, na mesma altura por cá, os proprietários das terras tinham grupos de homens que varriam os campos todas as noites à procura dos espanhóis fugidos, encontrados eram depois trazidos amarrados para É...

Will

  Gosto...Will foi o 1º Pastor Alemão que conheci e o único com o qual brinquei em criança, era o cão guarda do Fomento Eborense. Um cão pronto a atacar que farejava os sacos e bolsas de quem entrava e saia da fabrica. Gostava de poucas pessoas. mas gostava do meu pai ( quem não gosta?) com quem brincava e ao colo de quem se deitava, para surpresa ate dos patrões. Como se soubesse que eu era sua filha era meu amigo, brincávamos juntos, passeávamos pela fabrica, eu ás suas cavalitas e ele sempre muito direito para não me atirar ao chão, se bem que às vezes lá via alguém a quem tinha um ódio de estimação e eu aterrava no cimento...uma dessas pessoas era a minha mãe, Will não deixava que ela chegasse perto de mim desde o dia em que ela me deu um estalo e ele viu, foi um Deus nos acuda, não fosse o meu pai ter mão nele e tinha matado a minha mãe à dentada, nunca mais ela conseguiu chegar perto de mim quando ele estava , eu aproveitei-me disso para comer doces e chocolates à grande...

Valeu a pena

 Dois  adolescentes, um n amoro de anos. Coro ado por tr aiçoes dele, resign ações dela. Uma gravidez em hor a impropri a lev a-os a viver n a mesm a c as a . Ele n ao abdic a d a vid a de pl ay boy, a m ae p atrocin a-o com mes ad a choruda. as fest as, mulheres e vi agens continu am n a ordem do di a. El a m ais nov a, tem que se f azer a´ vid a, arr anj ar emprego, prover a c as a e a filha. Ele regressa de tempos a tempos p ar a desc ans ar, a vid a de c ad um continu a a ser v vid a de c ad a um, o encontro n a c am a n ao lhe diz n ad a e cedo el a percebe que est a n ao é vid a p ar a el a. Ele aceit a, t ambém n ao é p ar a ele. V ai c ad a um p ar a seu l ado, o filho fic a a lig a-los. No inicio corre tudo bem, ele vem ver o filho qu ando quer, p arte qu ando lhe apetece. a m aternid ade fort aleci a, d a-lhe cor agem p ar a viver, p ar a encontrar um caminho e ser feliz. E encontra, um ultraje. Nao era expectável. Ela estari a l a´ sempre, ele volt ari a qu ando ...