Barrete de Natal
acho ha muito, posso estar profundamente enganada, que nós passamos mais facilmente aos outros os nossos medos, receios e memorias ruins do que as boas. as boas, por serem prazerosas vamos passando mas como estão la´ sem causar magoas parece que estão menos presentes, vão-se vivendo. Por ter essa sensação, desde sempre que tento que aquilo de que não gosto por ter ma 'memoria tento não passar, tento que o outro não perceba que não gosto, afinal ninguém tem culpa das minhas dores. Há duas alturas do ano em que fiz sempre isso enquanto a minha filha era pequena. O carnaval e o natal. Eu não sou muito destas festas, tenho delas vivencias não muito positivas, tenho os meus motivos, mas achei sempre que a criança que me calhou não tinha que sentir isso e por esse motivo sempre fiz destas datas motivo de "alguma festa", não muito que isso já não era capaz mas o suficiente para ela decidir se iria ou não gostar. acho mesmo que errei na dose, pois a moça é muito fã quer duma quer doutra. Mas no natal vira de novo uma criança. Começa cedo a viver a coisa, perde-se na escolha da prenda certa para cada pessoa de que gosta (e gosta de bués), no que veste, nas comidas a servir, nas palhaçadas a fazer e para quem as fazer, na escolha dos jogos para a noite e na escolha dos filmes do dia seguinte. É realmente uma vivencia em pleno. Claro que em todo esse processo tem na Midus uma compincha para os festejos, uma amante de natal convicta. E eu, uns anos com mais esforço outros com menos la´ entro no jogo do Natal.
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