Sinéad O’Connor,

 a vida foi madrasta para Sinéad O’Connor, ela também deu o seu contributo, mas era uma cantora fabulosa, uma voz rara que nos enchia a alma.

Sinéad O’Connor morreu aos 56 anos, 18 meses depois do seu filho mais novo se ter suicidado.
Era uma mulher de 8 ou 80.
Foi abusada em criança, tentou o suicídio varias vezes, afirmou-se homossexual num tempo em que isto era crime, protestou contra os crimes de pedofilia da igreja irlandesa, rasgou a fotografia do papa num programa de televisão em directo e foi excomungada por isso. abraçou varias causas sociais e de respeito para com os povos. Teve uma depressão durante anos, que a levou a perder tudo, a abandonar um dos 4 filho que teve, a um internamento. Quando teve alta converteu-se ao islamismo e tentou retomar a carreira, pedindo ajuda pois estava com necessidades econômicas.
Sinéad O’Connor foi uma mulher sofrida, revoltada, que viveu sempre de forma radical e que sempre foi combativa, o peso da sua cruz foi maior que a sua força e suicidou-se aos 56 anos de idade, deixando aqueles, que como eu, gostavam dela tristes.
Da sua geração, Sinéad O’Connor, é uma das minhas favoritas e resolveu descansar do desassossego em que sempre viveu.
fica a musica, fica a obra, fica a historia.
descansa em paz guerreira.

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