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Mostrando postagens de março, 2025

a linha ferrea -2016

  Vamos lá... Fui à sessão de esclarecimento sobre o traçado ferroviário Sines-Badajoz! 1ª explicação- tanto os moradores, a câmara ou a Junta estão a favor da construção da linha e da sua paragem em Évora! Esta linha internacional de mercadorias beneficia a cidade pois pode contribuir para a fixação no concelho de empresas e consequentemente no aumento de postos de trabalho e de riqueza para a região! Estamos esclarecido quanto a isto? 2ª explicação - uma ferrovia de mercadorias diminui em 2/3 a poluição em relação à rodovia, mais um factor para estarmos todos de acordo com a linha! Isto também ficou assente? 3ª explicação - Todos concordamos que a construção deste eixo servira para dinamizar económica e tecnologicamente o concelho! Ficou claro? Então vamos lá ver com o que não concordamos... Com o traçado e só! Mas temos razoes para isso... O traçado escolhido e apresentado ontem vai fazer-se pelo ramal de Estremoz que passa por dentro do Bairro Srª da Saúde. Esta linha electri...

á nada me admira nos dias de hoje, -2017

  Há umas semanas vi um programa sobre a prostituição os prós e contra da sua legalização. Ontem li que os jovens comunistas são contra a sua legalização, bem como a legalização das drogas leves. Já nada me admira nos dias de hoje, sei que os jovens estão mais conservadores, sei que voltaram os certificados de virgindade, sei que o casamento voltou a ser o ponto alto da vida de um jovem adulto, sei que a defesa dos valores das religiões está cada vez mais forte e sei que se esta numa sociedade cada vez mais hipócrita..."Faz o que eu digo não faças o que eu faço" porem eu sou da geração do é Proibido Proibir. E que tem a liberdade individual como valor supremo! Legalizar a prostituição ou as drogas leves não é, tal como defendi no aborto, obrigar as pessoas a fazê-lo, é sim dar melhores condições a quem por um motivo que desconhecemos, e que não deveremos opinar, está nestas circunstancias.Na minha modesta opinião, este trabalho, é dos piores que um ser pode ter...pensar que...

por cá somos uns pelos outros! - 2020

  Os políticos de vários países do mundo não estão à altura desta crise que se abateu sobre nós. E quando os estados eleitos se mostram incapazes há quem tome o seu lugar, a história está cheia de exemplos destes.Neste momento no Brasil, enquanto o governo manda os pobres trabalharem fazendo deles carne para canhão, os chefes dos morros, os homens do narcotráfico, fecham as favelas e não deixam ninguém entrar para visitar, nem ninguém sair para trabalhar. Enquanto os patrões das avenidas deixaram de pagar às empregadas que ficaram em casa, eles, os donos do morro estão a alimenta-los. A condição- que não saiam de casa. Dirão, mas são bandidos, pois são. Mas neste momento sãos os que valem aos pobres. Depois disto passar, porque passa, eles terão ainda mais poder na sociedade Brasileira, os homens e mulheres dos morros, irão proteger quem os protegeu, e não querem nem saber se são bandidos ou não, foram os que lhes valeram, quando o governo e os patrões lhes viraram as costas. Sabe...

a inquisição em évora -2022

  assinalou-se a 31 de Março em Portugal o Dia Nacional da Memoria das Vitimas da inquisição. Dizem! Porem nesta cidade onde nasci e vivo, uma das que mais vitimas fez, aquela que teve um dos piores Inquisidor Mor, nada nem um pio. A academia, aquela que deveria ser o guardião da nossa memoria, aquela que se dedica ao estudo do nosso passado, nem uma linha escreveu sobre o tema. A fundação que hoje é dona do espaço onde se ia ser julgado, preso e morto, nem uma única referencia ao facto. O poder publico, que zela pela cultura da cidade, nem referencia ao facto. Que coisa estranha sobre um dos aspectos mais macabros da nossa historia colectiva. Que silencio pesado continua a cair sobre todas as vitimas. A Évora vinha-se morrer de todo o Alentejo, em todas as ruas se fizeram vitimas mas passados todos estes séculos, elas continuam a ser vitimas, do branqueamento, do esquecimento. O Poema de Antunes da Silva continua actual!

a Torre do Tombo, no meio de livros e documentos virtuais, é um bom lugar.-2024

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  Desde o liceu que aprendi a gostar de pesquisar sobre tudo o que não sabia. Passava dias na nossa Biblioteca, pedindo livros ao Filipe que, pacientemente me ia dando os livros solicitados e encontrando outros sobre o tema da altura. Depois fui para a radio, e para os programas temáticos que idealizava continuei as pesquisas na biblioteca alargando-as, devido aos temas, ao arquivo distrital. Eram trabalhos que me davam muito prazer, gostava daquela coisa de deambular entre livros e papeis, compondo a historia sobre o tema a abordar. Com a chegada da internet, a minha saída da radio e o aumento das minhas insônias, deixei os espaços físicos de pesquisas e passo horas por aqui a pesquisar cenas. Há uns meses deu-me para passar as minhas insônias na Torre do Tombo na procura das minhas raízes. Algumas coisas sobre o tema tinham-me chegado via histórias familiares, mas fui em busca dos papeis que documentassem ou não essas historias de família. Encontrei coisas muito interessantes, ...

a violencia-2022

  Quando era miúda, logo que sai do convento, vinha profundamente violenta, ainda hoje guardo alguma dessa violência que se traduz na forma de conversar, no tom, nas expressões faciais, o que é uma chatice, mas a violência de que falo é a física. Quando algo não me agradava ou não me corria a jeito, eu batia. E batia bem, nunca levei mais do que dei. Aos 12 anos, por uma questão de saúde passei a fazer meditação e essa violência foi sendo compreendida, transformada, cresci e percebi que ela não me levava a lado nenhum (também acho o mesmo da verbal e corporal mas essas são mais difíceis de resolver), ninguém ganha com isso, não se aprende, não se corrigem os erros, próprios ou os dos outros. percebi de tal forma que bati uma vez na minha filha quando era miúda, ela estava a pedi-las, mas correu-me tão mal, parecia uma coisa de bonecos animados que nunca mais tentei. Passei a encarrar a violência física como algo profundamente absurdo, fora do padrão de gente que usa o pensamento e...

Regionalização-2016

  Vai decorrer em Troia o Congresso sobre a Regionalização. Estou dentro! Não fisicamente pois tenho trabalho, mas defendo a luta sobre a Regionalização! Dir-me-ao que isto leva a mais tachos! Quero lá saber! Enquanto não mudarmos o sistema politico vai haver sempre tachos, assim pelo menos estes possuidores de tachos irão lutar pelo Alentejo. E isso importa-me mais do que o que quer que seja! Porque defendo a Regionalização, perguntam? É simples basta pensar em meia dúzia de coisas e fazer meia dúzia de perguntas...por exemplo... O azeite, o mármore, a cortiça, o vinho, grandes produtos de exportação são de que zona do País? Alentejo! E onde ficam as mais valias desse produtos? Lisboa! Porque?Porque as sedes das empresas estão lá fixadas! Não me parece certo! Empobrece a região e Lisboa beneficia! Ao governo central, fixado em Lisboa, interessa-lhe lutar por mudar isto? Nao! Um governo Regional poderia lutar por esta mudança! A região ficava mais rica e a população beneficiava! É...

diamundial do teatro -2018

  Foi dia mundial do Teatro... esta foi a minha 1ª paixão. a primeira peça onde entrei tinha 8 anos, saída de um colégio de freiras e a frequentar a escola publica pela 1ª vez estreei-me nesta arte. Fui escolhida pela minha professora da primaria para fazer de narrador, segundo parece por ter boa dicção...eu acho mesmo que foi para que eu ficasse quieta, já que isso só acontecia quando estava a desempenhar tarefas. Fiz por isso de narrador, aquilo era extenso, falava do campo, do ambiente, do cultivo e do clima, eram muitas personagens e eu tive que decorar muitas falas. Lembro-me que levei a coisa muito a serio, estava vestida de amarelo, cor de que nunca gostei, tinha o cabelo espetado, no género de Eduardinho e estava descalça. Os ensaios, o fazer os cenários, o experimentar da roupa, tudo me encantou. O nervoso, a angustia de me esquecer das falas, as pernas bambas, a adrenalina do 1º momento foram sensações únicas e as palmas do fim....um estado de alegria impagável. Varias ...

a vida no fio da navalha...2020

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  a vida no fio da navalha... Nos sabemos que somos os “não essenciais”, Camões sabia-o, Picasso também, sempre assim foi. Percebemos. Aceitamos e vamos para a janela cantar para vos animar, para vos fazer esquecer as dores e frustrações, pelo menos por uns minutos,. Fazemo-lo com a mesma entrega que teríamos em cima de um palco. Mas depois fechamos as janelas e ficamos entregues a nós próprios. Em todas as crises assim foi e esta não é diferente. Mas doei-nos, dói-nos muito, porque os artistas também são gente. Gente com contas, com filhos para alimentar, com casas para pagar. Mas nem isso podemos dizer, se o dizemos há um número enorme de vozes que se levantam e dizem “vão trabalhar” Pois tenho uma notícia para vocês, nós trabalhamos muito e em circunstâncias que a maioria não o conseguiria fazer. Percorremos quilómetro para ir fazer um espectáculo a muitas horas de casa, fazemo-lo muitas vezes com apenas o dinheiro para a gasolina no bolso, muitas vezes doentes, outras tantas de...

um facho na assembleia da republica-2024

  E eis que chegou a Vice Presidente Diogo Pacheco de Amorim, um dirigente do Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), organização terrorista de extrema direita responsável por ataques bombistas durante o "verão quente" de 1975, responsável pela morte de Padre Max e a sua aluna Maria de Lurdes Ribeiro Correia e de grande destruição de norte a sul. Mas é responsável por outras desgraças, uma delas está-me ligada. Verão de 1975, MDLP organiza vários ataques à bomba a sedes do partido comunista e a militantes que tinham sido libertados em 74 das prisões do fascismo. Na nossa cidade, foi decidido pela organização terrorista matar Dinis Mirante, militante comunista preso politico durante anos, e que era na época um dos responsáveis mais importantes do PCP local. Durante dias rondaram o Bairro das Pites, onde morava a família de Dinis Miranda e para onde ele foi depois de ser libertado. Controlaram lhe os horários, as rotinas, definiram a data do ataque, fizeram...

nova ministra -2023

  Na nova composição do governo calhou à Cultura Dalila Rodrigues. Foi directora da Torre de Belém e dos Jerônimos, tinha sido directora do museu de arte antiga e é licenciada em historia da arte. Se não tivesse já tido como ministra Canavilhas, mulher da cultura que fez um trabalho horrível no ministério, até ia achar que era uma boa escolha alguém da area, mas depois de Canavilhas já não sei se é melhor ter alguém que conheça o sector. Deixo porem uma nota positiva, mantem-se o ministério, coisa que desconfiava já que o PSD sempre foi mais pelas secretarias de cultura. Vou aguardar para ver o que pensa a senhora, porem que se registe que os problemas são enormes e velhos. O ministério tem sempre pouco dinheiro, a luta do 1% para a cultura continua em cima da mesa e os concursos não podem continuar a ser para Lisboa e Porto, a coesão territorial tem que ser levada a sério na Cultura, pois sem ela não há coesão territorial. Tem que prestar atenção a senhora ministra como dividem o...

concursos -2018

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  Bom vamos lá aos concursos da DGARTES mais uma vez... Nota: O armazém 8 tem duas propostas criativas por ano mas é basicamente um espaço de programação. Fica situado em Évora e como tal, a ter um parceiro municipal é a Câmara de Évora! Esta situado na cidade onde existem 3 rádios locais, 1 jornal diário e 1 quinzenal! Évora tem perto de 50 mil habitantes! Vamos agora às considerações do Júri... A Programação do Armazém 8 só se passa em Évora! - pois a menos que ande com o raio do edifício de terra para terra, assim será já que um espaço de programação é isso mesmo, um espaço que recebe artistas e bandas, (essas sim estão em tournée nacional e internacional) - que raio de analise é esta? Alguém me explica? O Parceiro institucional não apoio financeiramente só com logística ! - E que culpa temos nós se a Câmara esta falida e proibida pelo próprio estado de apoiar as instituições locais, contrariando a constituição que diz que as deve apoiar? A Comunicação é feita em meios locais fr...