2 Mães
Hoje foi dia da Mãe. Eu tive o privilegio de ter duas. Muito diferentes e com papeis muito bem definidos.
Tenho a minha Mãe, a Mãe da rua e tive a Mé, a minha Mãe da casa. a Mé era amiga e vizinha da minha Mãe, ribatejana do Couço, domestica, carinhosa, atenta, boa ouvinte. Era ela que me aparava o jogo de não querer ir para o colégio. Era ela que me tirava as espinhas do peixe, os ossos da carne, me cortava a fruta e me simplificava a tarefa de comer, coisa que sempre me foi dificil fazer. A Antónia, sacaia da Aldeia da Venda, mulher de carreira, pouco dada a emoções, sem tempo para questões menores, pouco dada a escutar, era a que me obrigava a tentar superar as dificuldades e a lutar contra as limitações.A minha Mãe da casa, era quem me contava as historias, me estimulava a imaginação e me incitava a sonhar. A minha Mãe da rua, foi quem me fez ter coragem para superar os obstáculos, a enfrentar o mundo e a lutar pelo que queria.
ambas foram as obreiras de quem eu sou, ambas me formaram a personalidade, a ambas fui, parece-me, buscar o que de melhor tinham.
Cada uma a sua maneira me amava e eu amava cada uma da mesma forma.
Continuo a ter a minha Mãe da rua para me incentivar na batalha diária, e ela nunca me falhou ate hoje. É uma das minhas aliadas, é um dos meus pilares.A minha Mãe da casa, já perdi há alguns anos e sinto falta da sua atenção, das nossas conversas, falta-me a minha confidente atenta, mas sei que ela vive em mim, porque me dou á minha filha como ela me ensinou.
Hoje foi dia da Mãe e eu tive duas.
A Antónia e a Amélia. A minha mãe da rua e a minha mãe da casa como as defini era bem pequena.
Tenho a minha Mãe, a Mãe da rua e tive a Mé, a minha Mãe da casa. a Mé era amiga e vizinha da minha Mãe, ribatejana do Couço, domestica, carinhosa, atenta, boa ouvinte. Era ela que me aparava o jogo de não querer ir para o colégio. Era ela que me tirava as espinhas do peixe, os ossos da carne, me cortava a fruta e me simplificava a tarefa de comer, coisa que sempre me foi dificil fazer. A Antónia, sacaia da Aldeia da Venda, mulher de carreira, pouco dada a emoções, sem tempo para questões menores, pouco dada a escutar, era a que me obrigava a tentar superar as dificuldades e a lutar contra as limitações.A minha Mãe da casa, era quem me contava as historias, me estimulava a imaginação e me incitava a sonhar. A minha Mãe da rua, foi quem me fez ter coragem para superar os obstáculos, a enfrentar o mundo e a lutar pelo que queria.
ambas foram as obreiras de quem eu sou, ambas me formaram a personalidade, a ambas fui, parece-me, buscar o que de melhor tinham.
Cada uma a sua maneira me amava e eu amava cada uma da mesma forma.
Continuo a ter a minha Mãe da rua para me incentivar na batalha diária, e ela nunca me falhou ate hoje. É uma das minhas aliadas, é um dos meus pilares.A minha Mãe da casa, já perdi há alguns anos e sinto falta da sua atenção, das nossas conversas, falta-me a minha confidente atenta, mas sei que ela vive em mim, porque me dou á minha filha como ela me ensinou.
Hoje foi dia da Mãe e eu tive duas.
A Antónia e a Amélia. A minha mãe da rua e a minha mãe da casa como as defini era bem pequena.
Comentários
Postar um comentário