Há uns dias uma jovem foi falar comigo, marcamos um novo encontro e no dia marcado ela lá estava, um pouco apreensiva pois tinha-me ligado varias vezes e eu não tinha atendido. Pedi desculpa e expliquei-lhe que tinha deixado durante o fim de semana o telemovel no escritório e só naquele dia o tinha comigo de novo....tanto ela como o companheiro olharam para mim como se fosse um bicho estranho e perguntaram aflitos " como pode estar tanto tempo sem o telemovel". Lá expliquei que me é muito fácil, que não o uso agarrado a mim e que nao sou escrava nem do telemovel, nem do computador e nem de nada. Posso estar dias sem estas coisas, pois quem me é próximo sabe o meu telefone e onde moro, os outros quando recuperar o telemovel tenho tempo para resolver e responder...ficaram incrédulos e confidenciaram que gostavam de ser assim mas não eram capazes. Alias estavam ambos de telemovel na mão ao falar comigo.
Já há umas semanas tinha tido uma pequena "discussão" com um companheiro que me ligou e a quem eu não atendi nesse dia, quando voltei a ter o telemovel comigo liguei. Dizia esse companheiro que tal nao podia ser, que ele precisava de falar comigo e eu não estava disponível, que ele atendia sempre e estava sempre contactável.
Tentei explicar-lhe que a sua forma de estar não é a minha, que a sua escravidão tecnológica não é a minha escolha e que ele não deveria esperar que eu funciona-se como ele pois olhar para mim à sua imagem e semelhança esta errado e vai criar-lhe angustia. Não me percebeu...ficou aborrecido, o que eu lamento profundamente.
Posso afirmar-vos que não faço isto de propósito, mas acho mesmo que a minha vida e a minha felicidade não estão ligados a estar sempre presa à tecnologia. Uso-a e gosto. Mas se não a tiver não sou menos feliz por isso.
Ser livre também é este desprendimento da tecnologia! Ser feliz também passa por esta liberdade!
Já há umas semanas tinha tido uma pequena "discussão" com um companheiro que me ligou e a quem eu não atendi nesse dia, quando voltei a ter o telemovel comigo liguei. Dizia esse companheiro que tal nao podia ser, que ele precisava de falar comigo e eu não estava disponível, que ele atendia sempre e estava sempre contactável.
Tentei explicar-lhe que a sua forma de estar não é a minha, que a sua escravidão tecnológica não é a minha escolha e que ele não deveria esperar que eu funciona-se como ele pois olhar para mim à sua imagem e semelhança esta errado e vai criar-lhe angustia. Não me percebeu...ficou aborrecido, o que eu lamento profundamente.
Posso afirmar-vos que não faço isto de propósito, mas acho mesmo que a minha vida e a minha felicidade não estão ligados a estar sempre presa à tecnologia. Uso-a e gosto. Mas se não a tiver não sou menos feliz por isso.
Ser livre também é este desprendimento da tecnologia! Ser feliz também passa por esta liberdade!
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